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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Confira como o Bravo T-Jet se sai na pista


A versão turbinada do Fiat Bravo chegou devagar. Foi apresentada junto ao lançamento dos modelos 1.8, em dezembro do ano passado, e depois participou do nosso especial de esportivos, na edição de fevereiro. Mas só no fim de março recebemos o modelo para testes, antes da chegada do carro às lojas, prevista para o início do mês que vem, a partir de R$ 67.700. Nas ocasiões anteriores, os carros eram de pré-produção, uma unidade ainda na fase de ajustes. Tanto que o Bravo da nossa “esportivada” ficou devendo um temperamento mais apimentado, em especial se comparado ao Punto T-Jet, que usa o mesmo motor 1.4 16V de 152 cv. O carro que veio dessa vez estava mais esperto – e nem precisei dos números de teste para comprovar isso, bastaram as primeiras voltas na pista. Das duas, uma: ou o T-Jet pré-série estava com algum problema (como a tecla overbooster sem funcionar, apesar da luz acesa) ou o carro de agora foi escolhido a dedo pela Fiat.


Vamos aos números. Com a primeira das seis marchas bem curta, somada ao bom torque de 23 kgfm com o overbooster ativado (recurso que eleva a pressão do turbo de 0,9 para 1,3 bar), o T-Jet arranca lixando os pneus 215/45 R17. Foi preciso dosar o acelerador para conseguir o bom tempo de 9,3 s no 0 a 100 km/h. Melhor que o Punto T-Jet, com 9,6 s – lembrando que o Bravo da esportivada ficava para trás do Punto nas saídas...


O Bravo seguiu à frente do irmão menor nas demais provas de aceleração, cruzando os mil metros em 30,4 s a 174 km/h, contra 30,8 s e 169,2 km/h. Retomadas? Novas vitórias do hatch médio em todas as medições. Até mesmo nas frenagens o Bravo parou em menores espaços que o Punto. De 80 km/h a 0, bastaram 26 metros.Como já falamos antes, o T-Jet é o melhor Bravo. O câmbio de seis marchas tem engates mais curtos e precisos que os de cinco velocidades das versões 1.8, enquanto a suspensão enrijecida e 2 cm mais baixa faz a diferença nas curvas. OK, esse Bravo não acompanha um Civic Si num trecho de serra, mas segura bem a onda. E no caso de abusos é fácil perceber a atuação do ESP (de série) trazendo o carro de volta ao prumo, embora o sistema não seja muito intrusivo.

No escasso segmento de esportivos nacionais, um Bravo T-Jet a R$ 67.700 soa interessante. Ele demorou a chegar, mas pode conseguir um lugar de destaque.

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