Lançado no mercado brasileiro em setembro de 2008, o sedã Linea ainda não precisou de reformas visuais, mas passou por uma cirurgia no final de 2010 para a troca de motores que afetou todos os carros da Fiat. Por isso, perdeu o propulsor 1.9 16V para receber o eficiente 1.8 16V da FPT na linha 2011.
Apesar do volume menor, o atual 1.8 16V desenvolve os mesmos 132 cavalos do antecessor, mas ganhou em torque, passando a entregar 18,9 kgfm a 4.500 rpm. De acordo com a Fiat, o consumo melhorou na estrada, e agora o Linea faz 10,8 km/l utilizando álcool. Porém, na cidade a marca caiu para 7,7 km/l, ante 8,1 km/l do anterior.
Na prática, a mudança não trouxe grandes diferenças para o motorista, já que a performance dos dois propulsores é praticamente equivalente.
A melhoria mais perceptível está no câmbio automatizado Dualogic, que passa a oferecer trocas mais suaves. Quando a Fiat fez a estreia da tecnologia, esta foi a principal queixa divulgada. No entanto, em minha opinião, a evolução pode ser notada.
O Linea LX tem o mérito de posicionar o sedã médio em sua faixa ideal de mercado, abaixo dos rivais Toyota Corolla e Honda Civic. Durante o lançamento, a montadora tinha a meta de bater os japoneses, algo que até hoje não aconteceu.
Lado a lado com o Chevrolet Vectra, Honda City e Volkswagen Polo Sedan, o Linea mostra-se uma escolha interessante. Por R$ 58.900, vem recheado de equipamentos e oferece a vantagem do câmbio com opção de trocas automáticas.
Para baratear o Linea, a Fiat abriu mão dos freios ABS, trocou as rodas de liga por aço, removeu os comandos do volante, simplificou o sistema de som e passou a oferecer a pintura metálica à parte. De qualquer forma, todos estes itens estão disponíveis como opcionais.
A lista de série inclui o ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos, air bags duplos e direção hidráulica com regulagem de altura e profundidade.
O porta-malas de 500 litros é adequado, mas não se destaca da concorrência. Com 4,56 metros de comprimento, o espaço para quem viaja no banco traseiro também não desaponta.
Fonte: ZAP
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